Palmas, da poeira ao concreto

ORIGEM

Seu nome presta uma homenagem à Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do rio Palma com o rio Paranã, e ao grande número de palmeiras, espécie nativa da região. A nova capital recebeu o nome de Palmas, no dia de lançamento de sua construção. Até aquela data havia muita especulação. Falou-se em concurso público para escolher o nome, porém não foi feito. Alguns defenderam o nome de Tocantínia, por derivar do nome do Estado e houve quem defendesse o nome de Canela. Até o nome de Passárgada , em homenagem ao Poeta Manoel Bandeira, foi cogitado. Foi sugerido o nome Nova Palmas, mas, por fim, ficou decidido que seria Palmas. O marco inicial da nova capital é a praça dos Girassóis, onde se localiza o centro administrativo estadual e se cruzam as vias de maior importância, as avenidas Teotônio Segurado e Juscelino Kubitschek. Na praça estão os edifícios dos poderes representativos do Estado: o Palácio Araguaia, sede do executivo; o Palácio João D'Abreu, sede do Legislativo; e o Palácio Feliciano Machado Braga, sede do Judiciário.

POPULAÇÃO

Palmas possuiu as mais importantes taxas de crescimento demográfico do Brasil nos últimos dez anos, recebendo pessoas de praticamente todos os estados brasileiros. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município atingiu um crescimento populacional de mais de 110% em 2008 comparando com a população residente em 1996, saindo dos 86.116 habitantes para uma estimativa de 184.010 habitantes, segundo pesquisas divulgadas pelo IBGE. Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico, pelo qual tem passado o município de Palmas, de certa forma tem contribuído para a atração de um contingente populacional proveniente de diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à expectativa gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em função da implantação do estado e da capital.

CLIMA

Clima quente todo o ano. Apesar de ter algumas variações, são poucas, pois a diferença entre o mês mais quente (setembro) e o mais frio (julho) é de apenas 3 °C. A média das máximas em setembro é de 36 °C, e a das mínimas é de 22 °C, em julho, a média das temperaturas máximas atinge 33 °C, enquanto a das mínimas cai para 15 °C. Assim, a temperatura média anual é de 26 °C. Apesar de setembro ser o mês mais quente, as temperaturas mínimas maiores acontecem em março, com 24 °C. O mesmo acontece com julho (mês mais frio), onde a menor temperatura máxima acontece em março e fevereiro. A distribuição sazonal das precipitações pluviais está bem caracterizada acusando, no ano, dois períodos bem definidos: a estação chuvosa de outubro a abril com temperatura média que varia entre 22 ºC e 28 ºC, com ventos fracos e moderados e a estação seca nos meses de maio a setembro com temperatura média que varia entre 27 ºC e 32 ºC e tem como temperatura máxima 41 °C. O mês mais chuvoso é janeiro, quando chove 241 mm, enquanto o mês mais seco é julho, quando chove apenas 5 mm.



ESTRUTURA VIÁRIA

Palmas encontra-se localizada próxima à rodovia BR-153 (Belém-Brasília).O acesso terrestre pela TO-O50 e TO-060 que bifurcam com a BR-153. Dela partem várias ramificações de rodovias estaduais, interligando Palmas ao restante do Tocantins. Pela Belém-Brasília, o município tem acesso às principais cidades do Tocantins e regiões do País, especialmente Belém, Goiânia e Brasília.

RELEVO

O relevo está caracterizado pelas Serras do Carmo e do Lajeado, que constituem um relevo basicamente escarposo, sendo que a cidade se mantêm em uma 'planície' entre a Serra e o lago represado.

HIDROGRAFIA

Dentre os principais rios e ribeirões de Palmas, destacam-se o rio Tocantins (principal), e ribeirões das Pedras, Taquaruçu, Córrego Macaco e Taquaruçu Grande.

TURISMO

Entre as principais atrações turísticas de Palmas encontram-se as belas e tranqüilas praias fluviais, com destaque para a Praia da Graciosa, a 10 km do centro da cidade, dotada de infra-estrutura necessária à comodidade dos frequentadores. A Reserva Ecológica da Serra do Lajeado, distante l8 km do centro da cidade, tem 1.500 km2 de área e se caracteriza por traços ambientais da caatinga, do cerrado e da floresta tropical úmida. Possui diversas cachoeiras que formam piscinas apropriadas para a prática da natação, destacando-se a do Roncador e a do Brejo da Lagoa, ambas com 70 metros de altura. No centro da capital podem-se perceber as características de uma cidade planejada. O Palácio Araguaia, um dos principais cartões-postais de Palmas, com sua arquitetura arrojada, compõe a beleza da Praça dos Girassóis, uma das maiores praças da América Latina. A praça é ponto obrigatório para os visitantes. Tudo nela impressiona, não apenas pela sua extensão ou por sediar o Palácio Araguaia, mas também pelos importantes monumentos que caracterizam a cidade de Palmas, como o Memorial Coluna Prestes, o Monumento 18 do Forte e a Praça Krahô – feita em homenagem aos índios.



ARQUITETURA

A sua arquitetura, em estilo contemporâneo, assemelha-se à de Brasília, tendo como exemplo o Palácio Araguaia, sede do governo e cartão de visitas da cidade. Embora pouco explorado, o setor de restaurantes, bares e casas noturnas oferece opções razoáveis ao turista.

NATUREZA

Palmas tem cerca de 200 cachoeiras espalhadas por diversos pontos do município, especialmente no distrito de Taquaruçu, que fica a 32 km da cidade. Entre os destaques está a Cachoeira da Roncadeira, com uma queda de 70 metros de altura. Outra atração é o Vale de Taquaruçu, região serrana de Palmas, que fica há 622 metros acima do nível do mar e apresenta flora e fauna muito ricas. Cerca de 138 espécies de animais, como as araras e os tucanos, são encontradas nessa região. O Lago de Palmas, criado para implementar o setor elétrico com a construção da Usina Luís Eduardo Magalhães, é uma boa opção de lazer, onde é possível passear de barco e acompanhar competições de canoagem e pesca esportiva ou participar delas. A grande atração, porém, fica por conta das três praias artificiais construídas em Palmas. A Praia da Graciosa, a Praia do Prata e a Praia das Arnos, que são os pontos mais frequentados pelos moradores e visitantes da capital do Tocantins.

Você sabia?
Palmas é considerada uma das cidades mais arborizadas do País, pela Sociedade Brasileira de Arborização.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS

Área - 2.218,9 km²
População - 184.010 hab. est. IBGE/2008
Densidade - 82,9 hab./km²
Altitude - 280 metros
Clima - tropical
Fuso horário - UTC-3Indicadores
IDH - 0,800 elevado
PNUD/2000
PIB - R$ 1.961.325.000,00
IBGE/2006
PIB per capita - R$ 8.879,00
IBGE/2006 [4]
Gentílico - palmense
Lema - "Essa terra é nossa"



LOCALIZAÇÃO
  • Unidade federativa - Tocantins
  • Mesorregião - Oriental do Tocantins IBGE/2008 [1]
  • Microrregião - Porto Nacional IBGE/2008 [1]
  • Municípios limítrofes - Aparecida do Rio Negro, Lajeado, Miracema do Tocantins, Monte do Carmo, Novo Acordo, Porto Nacional, Santa Tereza do Tocantins.


Para quem vem da região norte do país, a melhor opção é a Rodovia Belém-Brasília (BR 153 – sentido sul) direto até a cidade de Paraíso do Tocantins.

Para quem vem do sul, sudeste e centro-oeste do país, a melhor opção é também pela BR 153 – a Belém-Brasília (sentido norte) até a cidade de Paraíso do Tocantins.

Para quem vem do nordeste, o acesso é feito pela Rodovia Coluna – TO 040.

Aéreo
O acesso pode ser feito via Aeroporto de Palmas, na Avenida Teotônio Segurado/Areuny III (Área de Expansão Sul) – distante cerca de 12 km do centro.

Depoimentos de Pioneiros

Senhor Jaime Rodrigues



Aos 74 anos de idade o Senhor Jaime Rodrigues, nascido na cidade de Peixe-TO, nos relata com orgulho a sua contribuição para o Estado do Tocantins, especialmente à cidade de Palmas.

“Fui convocado em 1990, pelo então Governador José Wilson Siqueira Campos, para trabalhar na cidade de Miracema, na Fundação Santa Rita de Cássia, hoje Secretaria de Ação Social do Estado. Só então seguimos para Palmas. Quando lá chegamos, ficamos arranchados debaixo de uma árvore, onde foi construído um galpão de madeira (tábua) rústica. Nesse galpão, Dona Aureny Siqueira Campos criou a Fundação Santa Rita de Cássia, passando a atender os que ali chegavam em suas necessidades sociais. Nesse mesmo período, a Fundação deu início à construção das primeiras casas no setor que passou a se chamar Aureny – I.”

Quando perguntamos o que mais o entusiasmou neste período de construção da capital, ele respondeu: “─ O que mais me atraiu foi pensar que estava fazendo parte da fundação e implementação da Capital do Estado do Tocantins. Foram dias difíceis, trabalhávamos em um galpão de tábua, como já disse, localizado atrás do Palacinho, ali mesmo cozinhávamos e dormíamos em colchões espalhados pelo chão. Entretanto, se fosse para recomeçar, eu faria tudo novamente, pois me considero um vitorioso, por fazer parte de tudo isso. Alguns anos depois fui homenageado com o título de “Oficial da Ordem do Mérito do Estado do Tocantins”, por relevantes serviços prestados ao Estado. Homenagem feita pelo então Governador Siqueira Campos.”

Quando pedimos que o senhor Jaime resumisse com uma frase tudo o que viveu, ele disse: “─ Eu faria tudo outra vez”.



Francisco Valdécio Mossoró

Dr. Francisco Valdécio Mossoró, advogado, natural da cidade de Mossoró-RN. Fundou o partido Verde em Palmas, vindo a ser o seu primeiro presidente. Sua luta, desde o início da capital, foi abrir uma discussão política envolvendo a preservação do seu meio ambiente e a busca de um estado novo com desenvolvimento sustentável. Foi candidato a prefeito de Palmas em 1996. Defendeu a criação de um estado aberto a discussões sobre políticas públicas de preservação do meio ambiente. Veio para Palmas a convite do irmão Dr.Francisco Melquíades Neto, candidato a deputado federal com a criação do estado novo de Tocantins em 20/05/1989, quando foi lançada a pedra fundamental da cidade de Palmas, que até então, se mantinha como 06 fazendas improdutivas pertencente ao município de Taquaruçu. Ficou acordado com o prefeito deste pequeno município, assumir o primeiro mandato da prefeitura de Palmas (mandato tampão).

Dr. Mossoró sempre acompanhado pela sua esposa Dr.ª Maurinéa, também advogada, que compartilhava com o marido a consciência pelo novo, presenciaram, juntos, a construção do primeiro palácio do governo (o palacinho), a sede dos três poderes - o Poder Legislativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário - todos erguidos em madeira. Pelos quais, de fato, formalizou o estado do Tocantins e sua capital Palmas. Com o estado oficialmente criado, Siqueira Campos foi eleito governador.

Dr.ª Maurinéa lembra das estradas sendo abertas, da fauna sendo espalhada pelas queimadas, dos gaviões a espreita da presa e dos animais migrando para a serra.



Marcos Antony Stevis Villas Boas




“Conheci Palmas logo no início, quando os tratores ainda abriam as Avenidas JK e Theotônio Segurado. Estávamos no mês de outubro de 1989. Eu acabara de tomar posse do cargo de Juiz de Direito na Comarca de Dianópolis-TO. No ponto central da futura Capital havia um enorme painel onde se lia:” Palmas, futura Capital do Tocantins”. Acreditei naquela placa desde o primeiro momento, pois trazia comigo as lembranças dos primeiros anos de Brasília. Além disso, havia um magnetismo naquele local, uma forte energia transcendente, como se fosse um chamado, uma profecia viva. O presente e o futuro convivendo simultaneamente. Esse mesmo sentimento percorria meus nervos, minhas veias e aflorava em minha alma até a bem pouco tempo, principalmente quando descia a Avenida Theotônio Segurado em direção à Praça dos Girassóis. A cidade que ainda estava por construir acumulava essa energia de todos em busca da realização. A obstinação, a ansiedade, a pressa em fazer, o amor pelo novo, a aventura do desbravamento fizeram de Palmas uma Capital diferente, movida pela fé, pelo trabalho, pela esperança. A arquitetura aliada ao paisagismo: concreto, vidro, jardins. As árvores nativas do cerrado, preservadas em belos canteiros e praças. O traçado urbanista arrojado e livre, sem embaraços, marcado por grandes avenidas foi personificando essa grande cidade por nós erguida no centro geodésico do Brasil, no coração do cerrado. Uma gigantesca obra de arte ao ar livre, emoldurada pelo Lago de Lajeado e pela Serra do Carmo, que passou a atrair a atenção dos artistas e o gosto pela arte desde os primórdios de sua construção. A arte plástica ganhou espaços e passou a ser agregada a edifícios públicos e a integrar suas fachadas. O maior monumento de Palmas, entretanto, são seus habitantes, homens e mulheres que edificam uma nova cultura onde antes havia um cerrado inóspito. Homens e mulheres fervorosos, que edificam templos e louvam a Deus, que são solidários e compreendem o sofrimento do próximo pela medida dos seus próprios sofrimentos. Uma sociedade cristã que tem a missão apostólica de amar.” VILAS BOAS



Francisco Sousa





Entrevista com o Senhor Francisco Sousa, pioneiro de Palmas, que veio para nova capital aventurar à procura do melhor para si e para a família. Trabalhando como pedreiro, este senhor humilde e honrado, atualmente vive das casas que faz para vender, na cidade de Palmas.
Casado com a Senhora Antonia, formada em Pedagogia, o casal tem três filhos, um formado em Contabilidade, que passou no concurso para Analista de Sistema do Tribunal de Contas; e outras duas filhas, que fazem Direito e trabalham na TAM e CELTINS, respectivamente.
Quando e por que o senhor veio morar em Palmas?
Vim tentar a vida em Palmas em 15 de fevereiro de 1990. Nasci no Piauí na cidade de Joaquim Pires, mas residia no Maranhão quando mudei para Palmas. Meu objetivo era trabalhar e, naquela época, ninguém acreditava que isso aqui daria certo. Cheguei sozinho e, com 29 dias a minha mulher apareceu aqui com nossos três filhos, sem avisar.
Fiz muitas casas sob encomenda, mas atualmente faço casa para vender, é um dos bons negócios em Palmas.
Qual foi a maior dificuldade para vocês, no início da Capital do TO?
Naquela época não tinha água e nem energia elétrica, ventava muito, fazia muito frio nesta época de junho e julho, e com mulher e filhos, acabei por invadir o terreno onde edifiquei minha residência e vivemos nela até hoje.
No governo de Moisés Avelino houve muitas invasões. Em 1991 esta área foi invadida, eu vim e fiz meu barraco de tijolo, hoje a 306 sul é hoje uma das melhores quadras. Aqui não tinha nada na época, só nos e um vizinho ali, mas na frente.
Depois quando Siqueira assumiu eu paguei 2 mil e 10 cruzados novos pelo terreno, era muito dinheiro na época.
Cortei da Arse 22 e trouxe água e energia elétrica, sozinho eu coloquei os postes eram de madeira.
O que foi válido nesta sua mudança?
Tranquilamente eu acho Palmas o melhor lugar pra se morar. Aqui a violência ainda é pequena e drogas também não se vêem. A água é boa, a qualidade de vida é boa. Tive muita sorte aqui em Palmas, graças a Deus.
Como ninguém é daqui, as pessoas, de certo modo, são muito retraídas. A vida aqui é tranqüila, não tenho planos de sair daqui.
O Senhor Francisco é um dos muitos pioneiros que vieram construir a Capital Palmas. Como ele, outros aqui se estabeleceram e construíram suas vidas, buscando também realizar seus sonhos.

Principais Problemas

A Capital do estado do Tocantins, Palmas é uma cidade nova em estágio de crescimento em seu plano diretor. Por ser planejada ela é desenvolvida por setores, com largas avenidas e grandes distâncias.


E isso faz com que o custo de operacionalização da gestão pública municipal torne-se mais caro em vários aspectos, entre eles: o transporte público, a energia, a distribuição de água e esgoto e o custo da moradia.

Dentre os problemas comuns provocados por esta incidência é a moradia que cresce pela periferia da cidade, principalmente na região sul de Palmas, bairros como Taquaralto, Aurenys, e outros que tendem a alargarem-se. Devido à grande concentração de pessoas nestes lugares existem muitos problemas sociais, como a violência, a discriminação, o desemprego, a moradia, a marginalização da criança e do adolescente. Isso se dá pela falta de políticas públicas e de ausência de programas sociais para amenizar esta condição, sendo que os existentes não atendem a uma demanda maior.


Uma das grandes preocupações está o desemprego, e a taxa em Palmas, 13,1%%, fonte Cleber Toledo, http://www.clebertoledo.com.br/.


Para amenizar esta situação faz-se necessária a instalação de indústrias e outros grupos privados para geração de empregos, criando setores onde várias pessoas possam trabalhar, e que não fiquem somente concentradas num setor, a exemplo da construção civil, que é o maior foco e sua demanda é o trabalho pesado. Geralmente estes trabalhos são realizados por pessoas de pouca instrução e também por profissionais que contam com muita experiência na área. A grande pergunta é o que fazer com os jovens, já que na capital existem muitos desempregados.


Umas das soluções prováveis é iniciar a capacitação profissional destes jovens, mas para isso seria necessário a implementação novas áreas de trabalho, para capacitação.


Taxa de desemprego em Palmas está em 9,6%; Plano Diretor, 4,9% e região sul, 13,1% .


1-Desemprego
2-Saúde
3-Segurança
4-Falta indústrias
5-Habitação
6-Custo de vida
7-Violência
8-Acidentes no trasnsito
9-Crescimento desordenado da população


*Tendo sido a cidade de Palmas, capital do Estado do Tocantins, planejada para ser o centro irradiador de desenvolvimento deste Estado, sua evolução urbana tem chamado a atenção para a realização de estudos que buscam avaliá-la sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Sua construção objetivou, segundo os seus idealizadores, um novo impulso para o desenvolvimento do Estado, equilibrando,em termos geográficos, o seu crescimento econômico, articulando as áreas mais desenvolvidas das margens da Rodovia Belém-Brasília com as regiões estagnadas e ainda por desenvolver da parte leste do Estado (Vidal e Souza, 1992:28).

Apesar dos discursos oficiais, que caracterizam a formação de uma cidade planejada e democrática, que receberia de “braços abertos” os seus novos ocupantes, o que se viu na formação da cidade, entretanto, assemelha-se bastante aos padrões observados em tantas outras cidades brasileiras e latino-americanas.
Fonte: Scielo Brasil, Faida Kran I; Frederico Poley Martins Ferreira II.

A qualidade de vida, a qualidade ambiental urbana e a moradia são temáticas importantes que vêm ganhando cada vez maior espaço nas discussões acadêmicas, políticas e sociais, principalmente se relacionadas aos conceitos de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade urbana.
Fonte: Scielo Brasil, Faida Kran I; Frederico Poley Martins Ferreira II.

* A vereadora Warner Pires (PR) criticou o alto índice de acidentes em Palmas,durante a sessão plenária desta quinta-feira, 21. Ela citou matéria publicada em um jornal local que informa que Palmas está em segundo lugar no Brasil em números de acidentes*. "Os acidentes de maior gravidade acontecem mais no período noturno, e as rotatórias contribuem para isso. Nossa Capital deveria ter vias exclusivas para motociclistas, já que as ciclovias estão incompletas sem sinalização e iluminação" ressaltou Warner, candidata a vice-prefeita na chapa do deputado estadual Marcelo Lelis (PV), pela "União do Tocantins".
Fonte: Discurso da vereadora Warner Pires, na Tribuna da Câmara Municipal

* Infelizmente o Tocantins se enquadra na lista de “trabalhos escravos” Dos 205 fazendeiros inclusos no Cadastro de Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), cujo objetivo maior é tornar público os nomes dos empregadores que mantém trabalhadores em regime análogo à escravidão, 28 são do Tocantins. Na lista suja , como é denominado o cadastro, atualizada no último dia 29, o Tocantins só perde para o Pará, com 50 inclusões, e Maranhão, com 35.
Fonte: Vânia Machado, Faet, Senar, Clipping On-line

Fotos Atuais

Ponte Fernando Henrique Cardoso, sobre o rio Tocantins.
Foto: Hugo Santarem
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Cachoeira do Macaco em Taquaruçu.
Foto: Hugo Santarem

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Palácio Araguaia, sede do Poder Executivo.
Foto: Hugo Santarem

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Entardecer às margens do Lago, em Palmas.
Foto: Hugo Santarem

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Vista da cidade atualmente.
Foto: Hugo Santarem

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Foto: Arquivo
Inaugurado em 5 de outubro de 2001, o Memorial Coluna Prestes é considerado um dos marcos arquitetônicos, culturais e históricos do Tocantins. O espaço abriga um importante acervo que está à disposição de pesquisadores, estudantes e comunidade. Todos podem agendar visitas monitoradas por técnicos que explicam o acervo, apesar do memorial ser auto-explicativo.

Construído como forma de homenagear os tenentes de 22 e a marcha realizada pela Coluna Prestes, durante o Movimento Tenentista, suas instalações foram projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer numa área de 570.40m². O local abriga um salão de exposições com 300 peças originais da história da Coluna, um auditório com 99 lugares, sala de vídeo, salas para administração e demais dependências para realização de pesquisas.

O acervo é composto por fotografias, documentos e objetos pessoais doados pela família de Luiz Carlos Prestes que rememoram a marcha de 25 mil quilômetros feita pelo interior brasileiro, inclusive no Tocantins, entre os anos 20 e 30.

Entre as peças em exposição, algumas são preciosidades, como as duas armas que pertenceram aos comandantes do movimento e a única fotografia que reúne todas as lideranças, tirada em Porto Nacional, município tocantinense. Mapas mostram o roteiro do Movimento Tenentista, que culminou com alguns poucos amotinados no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e do qual nasceu a idéia de cruzar o País informando a população sobre a necessidade de mudanças na política brasileira.

O Memorial Coluna Prestes integra um complexo histórico-cultural. Antes de entrar no prédio, o visitante passa pelo "Monumento aos 18 do Forte", assinado pelo escultor Maurício Bentes, e pela escultura em bronze "Cavaleiro da Luz", que representa Luiz Carlos Prestes.

Fotos Históricas

Primeiras áreas residencias da capital.
Foto: Márcio DePietro
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Palácio Araguaia, sede do Governo Estadual, em construção.
Foto: Márcio DePietro
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Palácio Araguaia em fase final de construção.
Foto: Márcio DePietro
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Canteiro de obras. Início da construção das primeiras secretarias definitivas.
Foto: Márcio DePietro
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Placa identificando parada de ônibus.
Foto: Márcio DePietro
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lantação de Girassóis. Ao fundo, as primeiras secretarias do Governo.
Foto: Márcio DePietro
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Vista aérea da área escolhida para nova Capital do Tocantins.
Foto: Márcio DePietro